É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
(Preparativos de viagem. Rio de Janeiro: Globo, 1987)
Um comentário:
Ai, ai... E as andorinhas vão e voltam, numa tarde qualquer de verão, rsrs!
=***
Postar um comentário