Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel...
Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como uma pobre lanterna que incendiou!
(in:"Quintana de bolso", Editora LP&M
Pocket - Porto Alegre RS, 2006,)
4 comentários:
Sempre tão bom ler Quintana.
Sempre!
Carinhos Nill
Adoro esse poema...é um de meus prediletos , do Quintana....
Beijo!
Como uma lanterna que trouxe beleza
no início
meio
e fim.
(Porque até a morte de esperançosos versos pode ser bela, não?)
Adorei! Beijoooooooooos!
=)
Boa noite.O que dizer de um gênio, apenas genia!!!
Mario Quintana é único, e sempre será o velhinho que fumava cigarro e andava pelas ruas de Porto Alegre observando-a.
Tenhas uma ótima semana.Abraços.
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